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Susumu Yuukio inicia sua convivência dentro do MMORPG. |
-Então? O que você quer falar pra mim? O cavaleiro branco me convidou pra conversar em uma lojinha que havia lá perto. Era igual a uma casa de chá antiga japonesa. Tinha até *dangô. (*Tipo de bolinho feito de farinha e pode ser servido em um espetinho) -O que eu quero falar para você é que este jogo não é feito só para lutar. Ele também serve para criarmos vÃnculos com outras pessoas e- -Ta. Ta. Ta. Você quer dizer que “isto” serve pra fazer amigos e tal. -Sim. E além disso- -Putz! Conversa fiada! Odeio esse tipo de conversa! Amigos!? Quem precisa disso? Todos me menosprezam e fazem pouco caso comigo! Socialmente sou excluÃdo! Já estou acostumado com esse tipo de situação e não preciso de ninguém pra ficar se intrometendo na minha vida! -Já vai embora? -Não quero ouvir o que você tem pra dizer! Fui embora. Aquele cara estava me irritando. -Ei! Yuukio-kun! Bosta! Mais gente querendo me encher o saco? Opa! -Ahn? Ah. É você, Otakumoto. O que quer? -Por que não ouve o que ele tem há dizer? Ele é um grande jogador aqui e pode lhe dar boas dicas de como jogar- -Ele é um falador, isso sim! Não quero ficar perdendo meu tempo com aquele tipo! -Mas- -To indo. Vou matar alguns monstros. -Pra quê!? -Ficar forte e derrotar aquele cavaleiro. Me espere que você verá, cavaleiro branco. -Yuukio-kun! Otakumoto ficou pra trás. Beleza. Assim posso matar uns monstros sossegado. -Ué? Que lugar é esse? Merda... Me perdi. Essa floresta é densa demais. Não sei mais por onde eu vim. -Está perdido? Alguém estava falando de trás da árvore lá em cima. O local é desnivelado e tem musgo em muita parte. Dá pra escorregar fácil. Como essa pessoa chegou lá? -Por acaso é um gato sem lÃngua? Huhuhu... -Tsc! Mais um pra me encher? O que quer? -Hum? Eu que pergunto. Por que ainda está aqui? Te vi passar por aqui umas cinco vezes. Saco...Ele estava aqui e nem percebi? -Quem é você, meu caro viajante de preto e perdido? -Eu me chamo “Não interessa”. -Hum... Então “Não interessa” não quer saber como sair daqui? Né? Ta bem! Tchau! Humf! Quem precisa de ajuda? Sempre me virei sozinho. Agora... Como saio daqui? (Trinta minutos depois) -MEEEERDAAA!!! COMO SAIO DAQUI!? NÃO SEI PRA ONDE IR!!! -Hahaha!!! Essa voz... -Ainda está ai, bisbilhoteiro? -Sim! Assim como você, “Não interessa”. Hahaha!!! TSC! Que vontade de descer porrada nele! -Vem aqui seu desgraçado! Vou te mostrar o que é bom pra gente bisbilhoteira como você! -Ora ora ora... Quanta violência. Não quis saber. Peguei a espada e comecei a bater na árvore pra ver se derrubava ela junto com esse vadio. -Oh! Degradando a mãe natureza? Ela não te deixará impune desse jeito. -Isso é um jogo! Não vai acontecer nada- UHBF! O que é isso!? Uma fruta? -Está vendo? A mãe natureza está te castigando. -Isso é só um jogo! -“Só um jogo”? Ele desceu da árvore em um único salto. Era um bardo élfico. -Até mesmo os jogos tem suas vidas... E vida significa natureza... -... Não quero saber de discursos ambientalistas. Primeiro vou quebrar a cara dele. -Vai pedir pra “mamãe natureza” então consertar tua cara depois que eu te desfigurar! Ué? Era pra eu ter acertado a cara dele... Mas de onde surgiu esse galho? -Oh, Mãe Natureza, dê a esse jovem impetuoso sua prova de existência... -Que porra é essa-!? GUAH!!! O galho se mexeu!? OH-OH!!! As árvores estão se mexendo!? -“Suas folhas são como dedos suaves... Seus galhos, seus braços ternos... O tronco és teu corpo exuberante...” O desgraçado começou a cantar? -“Eu, Tielus Nacter, recebo a gratidão da Grande Mãe”. *“Leaves Sharp”! (* Folhas afiadas!) -AHHH!!! Fui atingido por várias folhas. Elas cortaram minha pele facilmente. Ainda bem que não foram profundas as feridas. Ainda dá pra lutar! -É um garoto resistente... Será que é por isso que é um cabeça dura? -Cala a boca!!! To em desvantagem... To cercado pela floresta e minha única arma é uma espada que não conseguiu nem cortar um galho... |