Hoje é dia primeiro de Setembro de 2010. Em um certo lado de São Paulo, o maior em quantidade de torcedores, é dia de festa. A mÃdia, tão sempre condescendente com o tacanho aniversariante, se faz presente, mencionando efusivamente as glórias de tal clube, ainda que inferiores à s dos rivais, e "esquecendo" os perÃodos negros e vergonhosos do mesmo, tão mais demorados e humilhantes do que os dos respecrivos rivais, mas estranhamente, subestimados por todos que o cercam, como a mÃdia, os torcedores e simpatizantes, alguns figurões... sempre imersos em um misto de devaneio e ignorância, vociferando sempre sobre sua paixão pelo clube, incapazes de entender argumentos e importância referentes a FATOS do futebol, que muitos deles viveram, mas recalcaram-os de maneira que parecem não importar, insistindo na falácia de serem o maior clube de São Paulo, do Brasil, e quiçá do mundo. Certas glórias não podem ser negadas. São quatro tÃtulos brasileiros, uma boa quantidade de paulistas, três copas do Brasil... E até mesmo o "mundial", vencido por um time que sequer passou de suas fronteiras. Podemos citar aqui os vinte e três anos de jejum, o "faz-me rir", a derrota de 8-0 em 1933 para o maior rival, Campeão do Século XX (duvido que um tacanho cérebro recalcado que simpatiza por tal clube saiba disto), a amargura do maior time de sua história ser freguês do maior rival, os incontáveis fracassos continentais, os cem anos sem ter sequer uma casa, a inferioridade em tÃtulos para com os rivais... Sim, estes são fatos que fazem parte de tal história, devidamente varridos para baixo do tapete. Enquanto idolatram Rui Rei e um Paulista, veem os rivais idolatrarem tÃtulos nacionais e internacionais. Enquanto idolatram Marcelinho, choram de raiva ao lembrar de Marcos, no ano 2000. E ao idolatrar Tévez e a MSI, esquecem que seu clube foi uma verdadeira prostutita nas mãos de um obscuro iraniano. Enfim, comemorem. Mas não se esqueçam de suas manchas e de sua falta de relevância. Um abraço de seu eterno maior rival e algoz. |