Equilibrium

Equilibrium

A vida não é um todo. São situações, diversificadas, em que o estado de mente tem de ser fléxivel sobre as adversidades e contratempos. A excessividade num sentido calmo ou frenético é inimiga da razão, do raciocinio, do que nos torna realmente unicos. Perder essa singularidade seria perder identidade. Perder a razão é perder um pouco de carácter.
No dia a dia somos confrontados com um espetro imenso de factores e situações que contribuem para a perda de equilibrio. Somos confrontados com sentimentos que turvam a racionalidade, que ocultam muitas vezes a opção certa. Medo, amor, raiva e até a indiferença são armas poderosas, contra a imparcialidade e a razão, contra o ser que nos está incutido no sangue, nas veias e que corre entre glóbulos e plaquetas. Acredito na minha razão de ser, no carnal e no transcendente em mim e no mundo incrédulo. Mas acredito no amor.
Leva homens á loucura, para lá do equilibrio das coisas. Acredito no medo, insere a assertividade no meu coração e que me deixa alerta. Acredito na raiva e na indiferença que me levam ao limite do que sei e do que sou, mas desconheço.
Não é o homem que pensa absolutamente que tem sucesso, nem o que ama para além do sensato, mas apenas o equilibrio reconhece a perfeição.